Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas 2024 - Manual do autor

 

INTRODUÇÃO

Este manual tem como objetivo orientar as/os autoras/es vencedoras/es sobre a preparação e apresentação de seus originais no âmbito do Prêmio de Pesquisa Memórias Reveladas. Esperamos que este guia possa auxiliá-las/os nesse momento, dirimindo suas principais dúvidas. Aplica-se às categorias artigo científico e projeto pedagógico.

 

NORMAS PARA ELABORAÇÃO DOS ORIGINAIS

As/Os autoras/es devem seguir as orientações indicadas neste manual e, para o que não conste nele, as normas de preparação de trabalhos acadêmicos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Os originais devem ser entregues em .doc, .docx ou .rtf, redigidos em fonte Times New Roman, corpo 12, espaço 1,5, com notas e citações em corpo 10. 

Não devem ser usados destaques em maiúsculas ou em negrito, optando-se pelo itálico, até mesmo em palavras estrangeiras e títulos de livros e periódicos.

 

SOBRE CITAÇÕES

Citações de até três linhas devem ser feitas no corpo do texto, entre aspas, e a partir de quatro linhas, de forma recuada.

Em citação dentro de citação, no corpo do texto ou recuada, devem ser usadas aspas simples. Interpolações, acréscimos ou comentários devem ser indicados com o uso de colchetes: [...].

Se o realce for atribuído pelo/a próprio/a autor/a da pesquisa, isso deve ser indicado pela expressão “grifo acrescentado”. Se o destaque fizer parte do texto citado, usa-se “grifo original”.

Citações em outros idiomas devem, preferencialmente, ser traduzidas. A versão no idioma original pode ser incluída, opcionalmente, em nota de rodapé. O texto da citação, caso seja mantida em idioma diferente do português, deve permanecer em redondo, e não em itálico. Quando o trecho citado tiver sido traduzido pelo/a próprio/a autor/a, recomenda-se usar a expressão “tradução do original”.

A grafia de citações deve ser corrigida ou atualizada conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (2009) sempre que sua manutenção não for considerada essencial para o propósito da obra. Caso a pesquisa tenha nos usos da linguagem coloquial, por exemplo, um de seus elementos de análise ou discussão, pode-se optar por manter a grafia original.

 

SOBRE NOTAS DE RODAPÉ

O rodapé deve ser usado para a apresentação de notas explicativas e de referência. A chamada de nota é feita com algarismos arábicos e a numeração, reiniciada a cada capítulo. Recomenda-se evitar o uso de notas explicativas longas, preferindo-se sua redução ou incorporação ao texto, em parte ou na íntegra.

Na primeira ocorrência, deve ser apresentada a referência completa da obra: CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro Edições, 2011; BOUCINHAS, André. Muito além do consumo de pão: condições de vida no Rio de Janeiro na década de 1870. Estudos Históricos, v. 32, n. 66, p. 171-193, 2019, p. 190.

Outra ocorrência logo em seguida deve ser indicada com o uso de idem e ibidem, por exemplo: Ibid., p. 179.

Para novas referências à obra feitas na mesma página do texto, usar op. cit.: CARNEIRO, Sueli, op. cit., p. 60; BOUCINHAS, André, op. cit., p. 185.

Para referências em outras páginas ou capítulos da obra, pode-se apresentar somente autor/a, título e página da citação: CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil, p. 89; BOUCINHAS, André. Muito além do consumo de pão, p. 187. Referências a fontes documentais também devem ser feitas em notas de rodapé, incluindo-se as informações necessárias para a localização dos documentos citados (instituição custodiadora, fundo/coleção, notação etc.), com entrada, preferencialmente, pelo título/indicação do documento: Alvará de perdão passado a André da Mota Riscado pelo governador do Rio de Janeiro, d. Francisco Naper de Lencastre. Rio de Janeiro, 29 out. 1689. Arquivo Nacional, códice 77, v. 2, fls. 41-42; Processo 09/191486/69. Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro. Fundo Polícias Políticas. Notação: Distritos 5, fls. 67.

 

SOBRE LISTAS DE FONTES E REFERÊNCIAS

As obras e documentos consultados devem ser apresentados no final do livro, separados em duas listagens: Fontes e Bibliografia. A lista de fontes pode possuir desdobramentos conforme a própria organização dada pelo/a autor/a à sua pesquisa e incluir, por exemplo, fontes primárias e secundárias.

A bibliografia deve constar em lista única, organizada em ordem alfabética, e apresentando as obras do/a mesmo/a autor/a da mais recente para a mais antiga. Não é necessário usar o sinal < > em endereços eletrônicos. A seguir, indicamos alguns exemplos, que podem ser usados como modelos.

Obras de um só autor:

AKOTIRENE, Carla. O que é Interseccionalidade? São Paulo: Pólen, 2019.

CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro Edições, 2011.

MULLER, Ludmila Neves. Temporada de luta: resistência e organização travesti na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Mestrado (História Social) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.

SOUZA, Jessé. A elite do atraso: da escravidão à Lava-jato. Rio de Janeiro: Leya, 2017.

Obras de mais de um autor:

OLIVEIRA, Mônica; ALMEIDA, Carla. Exercícios de micro- história. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2009.

MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. O negro no Brasil de hoje. São Paulo: Global Editora, 2016.

Obras de mais de três autores:

HOUAISS, Antonio et al. Editoração hoje. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 1981.

ARARIBY et al. O povo pataxó e suas histórias. 6. ed. São Paulo: Editora Global, 2000.

Artigos de publicações periódicas e seriadas:

MAGALHÃES, Eloi dos Santos. “Acossados por toda parte como brutos selvagens”: os índios da Cachorra Morta da província do Ceará. Acervo, Rio de Janeiro, v. 31, n. 1, p. 15- 32, jan./abr. 2018.

PINHEIRO, Douglas. Autoritarismo e homofobia: a repressão aos homossexuais nos regimes ditatoriais cubano e brasileiro (1960-1980). Cadernos Pagu, Campinas, n.52, 2018. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/8652639/18094. Acesso em: 11 jul. 2023.

Capítulos de livros e trabalhos publicados em anais:

RICCI, Magda; SOUZA, Sueny. Grão-Pará em 1823: uma independência forjada pela tragédia. In: SANTOS, Renata William; GOUVÊA, Viviane. Guerras de Independência no acervo do Arquivo Nacional. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2023.

PRET, Raquel Luise; CORDEIRO, Rosa Inês de Novais. A indexação como ferramenta da gestão de documentos nos arquivos. In: ENCUENTRO IBÉRICO EDICIC, 7., 2015, Madrid. Actas... Madrid: Universidad Complutense de Madrid, 2015. p. 1-15.

 

SOBRE ILUSTRAÇÕES

Caso o original contenha imagens (fotografias, desenhos, mapas), gráficos, quadros ou tabelas, elas devem ser incluídas no texto, acompanhadas de numeração, legenda ou título, e referência correspondentes.

Além de constarem no texto, as imagens devem ser enviadas em separado, individualmente, em alta resolução – 300 dpi no formato .tif, tamanho mínimo de 10cm na sua menor dimensão – e terem boa legibilidade. Também precisam ser encaminhados separadamente gráficos, quadros e tabelas, em formato passível de edição, como .doc, .docx, .odt, .rtf, .xls, .ods. É importante que essas ilustrações possuam numeração correspondente à que consta no texto.

Caso o material reproduza documentos, imagens e/ou material legalmente protegidos, cabe ao/à autor/a obter as autorizações e direitos de reprodução. É igualmente do/a autor/a a responsabilidade pelos danos decorrentes da ausência dessa medida.

Recomenda-se evitar o uso de cores, restringindo sua utilização aos casos em que sejam essenciais à compreensão adequada do conteúdo. Se houver edição impressa, fotografias, desenhos e mapas serão publicados em tons de cinza e o restante do texto, assim como gráficos, quadros e tabelas, em até duas cores. Somente a capa será impressa em quatro cores.

 

PROCESSO EDITORIAL

Após o recebimento do original definitivo, o Arquivo Nacional dá início à produção editorial da obra. A primeira etapa consiste na edição de texto, que inclui revisão ortográfica, gramatical e estilística, normalização de citações, notas e referências, e padronização geral do original. Concluída essa fase, o texto é reenviado ao/à autor/a para verificação e aprovação, antes de ser preparado para publicação/divulgação.

Contatos sobre retirada de exemplares, realização de eventos de lançamento e outras ações de difusão e divulgação devem ser dirigidos à Coordenação de Pesquisa e Difusão do Acervo pelo e-mail difusaoacervo@an.gov.br ou pelo telefone (21) 3952-4396.